Idealizadora e diretora da série de BRASIL VISUAL, Rosa Melo já realizou diversas produções no audiovisual e artes visuais. Nascida em Pernambuco (1973), reside no Rio de Janeiro desde 2009. Como produtora independente atua nas áreas de planejamento, elaboração e análise de projetos, coordenação executiva de eventos, publicações, e produções cinematográficas.
Desde 2015 é coordenadora executiva de projetos e eventos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Entre 2015 e 2016 Realizou a instalação Impregnação: Em torno do Desvio de Cildo Meireles e Labirinto de Carlos Vergara no Parque Lage, e coordenou a realização do programa Curador Visitante, que consistiu numa série de atividades desenvolvidas por cinco curadores, professores e alunos na EAV/Parque Lage, que resultaram em cinco exposições. São elas: Encruzilhada, curadoria de Bernardo Mosqueira; A Mão Negativa, curadoria de Bernardo Souza; Quarta Feira de Cinzas, curadoria de Luisa Duarte; Depois do Futuro, curadoria de Daniela Labra; E Agora somos mais de Mil, curadoria de Marta Mestre. Ainda em 2015 produziu a exposição Tombo do artista Rodrigo Braga na Casa França Brasil, e Djnair do artista Paulo Paes na galeria Agentil Carioca. Entre 2014 e 2015 dirigiu e produziu a série de TV Brasil Visual para TV Brasil.
Em 2014 produziu as intervenções Urbanas de Guga Ferraz: Volta pro Mar Oferenda, em Natal (RN), e Até onde o Mar ia Até onde o Rio vinha, no Rio de Janeiro. Além das exposições Territóriose Capital de Lourival Cuquinha no MAM/RJ, e O Brasil é o Meu Abismo de Daniel Santiago no MAC Niterói/RJ. Em 2010 produziu a expo Arte em Todos os Sentidos de Paulo Bruscky na X Bienal de Havana.
No audiovisual, realizou diversos trabalhos como produtora executiva e diretora de produção, para documentários, séries e filmes, tais como: “Coco que Roda” dirigido por Osman Assis, realizado pela Parabólica Brasil; “Homem da Mata”, dirigido por Antonio Carrilho de Souza Leão; “Recife 3x4” dirigido por Janaina Freire, realizado pela Fundação Joaquim Nabuco; “A História da Eternidade”, dirigido por Camilo Cavalcante, realizado pela Parabólica Brasil; “Nhô Caboclo”, dirigido por Hermano Pena; e “Raízes do Fole”, dirigido por Rafael Coelho, realizado pela Página21. Em 2001 foi produtora no documentário “Tejucupapo”, dirigido por Marcílio Brandão, e em 1999 na ficção “Texas Hotel”, dirigido por Claudio Assis, realizado pela Parabólica Brasil, entre outros.
De 2010 à 2012 foi Membro Titular do Colegiado Nacional de Artes Visuais do CNPC e no Comitê Técnico do Fundo Setorial de Cultura do Ministério da Cultura como representante da sociedade civil, durante esse período também atuou como parecerista em análise e emissão de pareceres técnicos em projetos culturais do Pronac/Secretaria de Fomento/Minc nas áreas de Artes Visuais (plásticas, fotografia, e novos meios), e do Audiovisual (produção cinematográfica). De 2008 a 2012, atuou como coordenadora executiva no programa de bolsas de pesquisa e produção do 47º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco pela Fundação de Cultura e de Patrimônio Histórico e Artístico do Governo do Estado Pernambuco. Também foi coordenadora de produção do SPA das Artes (Semana de Arte Visuais ) de Recife de 2004 à 2007.